Acordei segunda perto do meio-dia e meia. Tossindo e ainda mais rouca =/
Antes do carnaval, tava comentando com outra amiga de fazer alguma coisa na segunda, já que ela não ia viajar. Eu tinha dito que sim, mas com aquela voz e garganta super boas eu achei que seria melhor se eu ficasse em casa e descansasse.
À tarde, ela me ligou. Me chamou pra uma ravezinha no Guarujá e eu não consegui resistir, hahaha! Disse que ia, mas depois fui ver a previsão do tempo e tinha chuva para aquela noite. Eu já ia passar a noite em claro, o que por si só já era um atentado à minha saúde. Pegar chuva poderia ser fatal (hauhauahua, exagero mode on). Aí liguei pra ela e desmarquei.

Umas 4 horas depois, o primo dela, amigo meu também, me ligou. Disse que tava na esquina da minha casa, que era pra eu me arrumar correndo, que ele tava levando uma capa de chuva pra mim e que era pra eu ir, sim (!). Diante disso, não tive como dizer não e lá fui eu, ele, a prima e uma amiga dela.

Juro que tudo conspirou pra dar errado! A amiga tinha esquecido o flyer da festa, ou seja, não sabíamos o nome do shopping onde estavam sendo vendidos os ingressos e muito menos o nome da festa. Depois de muuuito perguntar na cidade, descobrimos onde seria. Mas tava um pequeno congestionamento e nem podíamos ficar com as janelas do carro abertas, porque uns infelizes ficavam jogando espuminha (aquelas de spray). Mas não tinha problema, só estava um calor de 30ºC --'

No shopping, o valor do ingresso era menor, mas não conseguimos chegar a tempo, então pagamos preço na porta mesmo.

O lugar era pequeno, tava cheio e no meio de tanta gente ficava mais calor ainda. Suor, calor, maresia e em menos de meia hora de festa o meu cabelo já tava em uma situação deplorável.

As músicas estavam legais, mas o som estava baixíssimo! Não demorou muito pra muita gente começar a reclamar. Eu e meus amigos fomos pra bem perto do palco, talvez o som lá estivesse mais alto, mas mesmo lá na frente a gente conseguia conversar quase que normalmente (e olha que a com a minha voz isso poderia ser bastante complicado).

Não aguentamos e uma hora depois saímos da festa. Fomos comer no Habib's e até lá tinha conspiração. Minha amiga pediu um beirute e o garçom disse que tinha acabado a alface. Pedi fogazza e elas também tinham acabado. Pastel também não tinha mais. Meu amigo pediu esfiha folhada e... que coisa, estavam em falta também!

Depois disso, minha amiga e a amiga dela foram dormir no carro. Eu e meu amigo voltamos para perto da festa. A praia ficava bem atrás e de lá dava pra ouvir o som. Ficamos lá, curtindo a música de um lado e o mar do outro. Descobri que dançar descalça na areia é super gostoso! Duas horas depois, nós voltamos para o carro e as meninas quiseram vir embora.

Mesmo que quase tudo tenha dado errado, eu gostei. Estar com pessoas que me fazem sentir bem fizeram toda a diferença. Eu faria tudo de novo, mesmo sabendo que seria um fiasco...
Bem, como eu já havia falado, fui passar o sábado e o domingo em um sítio com uma pá de gente. Quando cheguei parecia um cachorrinho assustado e confesso que fiquei com medinho no começo (não do pessoal, mas de ficar perdida e deslocada, já que eu não conhecia quase ninguém). Mas a maioria foi muito receptiva comigo e aos pouquinhos fui me soltando.

Eu disse que não queria beber, mas com eles tudo é motivo para dar uma bicada. Vários jogos e sempre que alguém perdia tinha que dar um gole. Eu tive que beber um pouquinho (bem pouquinho mesmo) de vinho quando errei no ping-pong, hehe! Mas depois fizeram uma roda pra brincar de outra coisa (que eu não vou saber explicar, então deixa quieto) e eu não quis abusar muito, então fiquei de fora, só assistindo.

Na hora de dormir, foi meio complicado. Contando comigo, tinha mais 8 ou 9 pessoas no quarto. Só que eu tava meio sem sono e com muita tosse. Tava com medo de ser expulsa do quarto (hahaha!) por causa disso, então decidi eu mesma sair e ficar um pouco lá fora, até o sono bater. Não sei se foi a friagem que eu tomei (embora tenha ficado fora só uns 20 minutos) ou se não tem nada a ver, só sei que no dia seguinte acordei muito rouca!

Tirando isso e a tosse, eu tava me sentindo bem. Tão bem que até "joguei" futebol! hahahaha. Desastre total, mas foi engraçado. E a tarde se dividiu em churrasco, sinuca, risada, fotos... Lá pelas 19h do domingo eu e minha amiga fomos embora. Apesar de a viagem ter sido tranquila, cheguei em casa super cansada, afinal, não tinha dormido quase nada na noite passada. Fui dormir lá pela meia-noite e decidi que não colocaria despertador para o dia seguinte. Queria dormir o máximo possível e o resto eu conto no post seguinte =]
Hoje, quando fui abrir uma das gavetas do meu armário, devo ter usado um pouco mais de força, pois a gaveta caiu na minha coxa e me deixou com uma super marca roxa.
Na verdade, esse não é o assunto principal do post, mas foi o que deu a idéia, porque se a gaveta não tivesse caído, algumas coisas não teriam se espalhado e eu não teria achado uma carta que escrevi e não mandei.

Era uma carta para um carinha com quem eu estava ficando, 4 anos atrás. Antes dele, eu tive um outro mini relacionamento que me fez super mal. Engatei um namorinho no outro e não estava a fim nem pronta de me machucar de novo. E na carta eu falava mais ou menos isso, já que esse carinha também estava tendo umas atitudes chatas comigo. Não me lembro o motivo de não ter entregue a carta pra ele, mas lembro que essa não foi a primeira vez que eu escrevi uma carta para alguém e não mandei.

Sei que tenho algumas cartas aqui que não entreguei por falta de oportunidade, por exemplo, quando eu ia viajar e escrevi uma despedidazinha para uma amiga. Mas a maioria eu deixei de entregar por falta de coragem, ou medo, ou sei lá. Hoje, lendo o conteúdo de algumas, me arrependo de não tê-las entregue na época. Mas mesmo sabendo que um dia posso me arrepender, sei que vou continuar escrevendo e deixando que muitas não cheguem ao seu remetente...
Não tenho o que reclamar do meu nome. Eu falo, todo mundo entende e sabe escrever corretamente. O problema são os meus sobrenomes. Não tem uma alma viva que acerte a escrita de primeira, sempre tenho que soletrar. Mas os sobrenomes estão aí, não temos como mudar, apenas passamos de geração para geração.

Mas o que dizer daqueles montes de pais desgramados que inventam de dar uns nominhos infelizes para os coitados dos filhos? Eles acham bonito e não pensam em como a criança pode ser satirizada.

Eu estudei com uma menina que disse que o nome da filha seria Emmannuelle. Assim mesmo, dois emes, dois enes e dois eles. Imagina a coitada da criança escrevendo aquilo! O tempo que ela não ia demorar! Sem falar que ela teria que soletrar toda santa vez, pra ninguém esquecer dos dois emes, dois enes e dois eles. Falta noção na cabeça de algumas pessoas, sei lá!

Conheço uma menina que se chama Cynthia. Tá bom que não é um dos nomes mais complexos, mas por que enfeitar tanto assim? Essa é outra que deve sofrer cada vez que um desconhecido escreve o nome dela. Aposto que a maioria que não sabe que tem o ipsilon perdido logo no começo...

E o nome do filho de uma empregada era Washington (se é que era assim mesmo que se escrevia, né). Agora imaginem a mãe chamando o menino: "Ô, Uóxito, vem cá!" Por que raios tem gente com mania de dar nome estrangeiro para o filho?? Me expliquem, porque eu simplesmente NÃO ENTENDO!!!

Mas eu não sei o que é pior, esses nomes difíceis de escrever ou nomes bregamente compostos. Outro dia ouvi um cara falando ao celular: "Mas, Catarina Fernanda!" Tive medo... Ou Catarina ou Fernanda, os dois juntos numa mesma pessoa é maldade demais!!

E por aí vai, tem gente que dá nome de artista, nome de atleta famoso, até de nazista!!! Lembro-me de ter lido esses dias uma matéria em que um casal nomeou os três filhos com nomes bizarros, mas o que mais me chamou a atenção foi o... Adolph Hitler!! Gente, pára o mundo que eu quero descer!! A explicação dos pais era que eles queriam um nome que não fosse muito comum... E eles não pensaram em como esse menino vai sofrer para o resto da vida, né?

O meu nome pode até ser comum, mas pelo menos é normal. Obrigada, papai e mamãe! hahahaha
Eu me sinto extremamente mal quando tenho que sentar à mesa com pessoas que não sabem comer. Acho que sou assim porque desde pequenininha meus pais (principalmente meu pai) me ensinaram como eu deveria me portar, segurando os talheres corretamente e tudo o mais.

Tem uma menina que eu sempre encontro, porque temos bastante amigos em comum. Ela é o tipo de pessoa que eu jamais levaria pra comer com a minha família ou com outros amigos que não fossem esses já citados. Não vou julgá-la, porque talvez ela não tenha tido a mesma educação que a minha, mas que me incomoda vê-la comendo... ah, incomoda! Mas quer saber, acho que nem é preciso tanta educação pra saber que é feio falar de boca cheia... E, pior, comer com a boca aberta! Da última vez que nos vimos, ela riu, comeu e falou, tudo junto! Não aguentei, acabei de comer e me levantei da mesa. Algumas cenas ainda são desnecessárias na minha vida, hahaha!

Teve um dia que fui almoçar com meu pai e o amigo dele. Meu pai, como eu disse, sabe comer direitinho, afinal, foi ele quem mais me ensinou. Mas esse amigo dele... Meu Deus! O cara parecia um bicho comendo! Eu estava mais preocupada em proteger meu prato de um possível arroz voador proveniente do prato dele do que qualquer outra coisa. Até a melancia, na sobremesa, que é normal comer um pouco feio, porque escorre, ele conseguiu deixar nojento! Aaai, e pra completar o show de horrores, ele palitou os dentes na mesa!!! Geeeente, será possível que poucas pessoas saibam que NÃO SE PALITA OS DENTES NA MESA????? Poxa, pega o palito e vai até o banheiro! Que nojo!! Aí foi a vez de eu me proteger de uma possível carne que saltasse dos dentes dele... Socorro!!

Falando nisso... Meu último ex comia bonitinho. Segurava os talheres como devem ser segurados, sabia cortar a carne (porque tem aquele outro jeito meio selvagem que muita gente corta, tipo segurar o garfo em pé espetando a carne, com a mão esquerda e cortar com a direita, fazendo muita força, como se a carne fosse fugir). Mas era só a gente acabar de comer, que lá vinha ele com o palito (¬¬’). Por Deus, NÃO É BONITO FAZER ISSO!!! NÃO FAÇAM EM PÚBLICO!!!

Ai, pronto, desabafei. Eu acho que não precisa ser nenhum mestre em etiqueta, mas tem coisas que é só ter bom senso. Não comer com os cotovelos apoiados na mesa, não comer com a cara enfiada no prato (sabem quando a pessoa come olhando pra baixo?), não levantar dedinho enquanto segura um copo, não falar de boca cheia nem comer com a boca aberta... Enfim, coisas tão simples! Quando eu tiver filhinhos, vou ensiná-los desde cedo...

E nunca levo alguém pra comer com a minha família se eu ainda não tiver comido com a pessoa e tido a certeza de que ela é... hum, digamos... apresentável... hahahahha
Tem cheirinho melhor que o da cebola fritando? Antes do almoço, então, quando começa a bater aquela fominha... Huumm! Posso estar fazendo o que for, se eu sentir esse cheiro, me desconcentro total!

E fazer um neném dormir? É a sensação mais gostosa do mundo! Teve uma vez que eu nunca me esqueço. Meu tio estava tentando fazer a minha priminha dormir, mas ela só reclamava. Aí eu a peguei e fiquei andando com ela pelo quarto. Ela deitada nos meus braços, quietinha, olhando pra mim. Eu falava baixinho com ela, sorria... Ela ficou segurando na gola da minha blusa e os olhinhos dela foram fechando devagaaaar... Não demorou muito e ela pegou no sono. Fiquei ali, olhando pra ela com a maior cara de boba (eu com cara de boba, não ela). Agora, sempre que posso, tento colocar algum neném pra dormir. É muito bom!

Crianças e bebês são muitos espontâneos e sinceros, então, ganhar um sorriso deles sempre me deixa feliz! É engraçado, porque se o bebê não estiver gostando, ele simplesmente não vai rir, mesmo que você faça mil caretas e brincadeiras. E às vezes você nem faz nada e o fofinho cai na gargalhada. Me sinto super bem. Amo pequenos!

Adoro viajar à noite, seja de carro ou de ônibus. Se não tiver ninguém conversando o tempo todo comigo, melhor ainda. Ligo minha musiquinha e me desligo do mundo. Não quero saber de nada, ainda mais se o céu estiver estrelado ou com lua. Se tiver alguém matracando, finjo que estou dormindo (hahaha). O problema é que às vezes eu acabo dormindo mesmo...

Tem mais um mooonte de coisa, tipo barulho de chuva quando a gente vai dormir, aquele super sorvete quando a gente está quase derretendo de calor, um abraço apertado de quem a gente gosta e quando a gente mais precisa, aquela sonequinha gostosa depois do almoço, um banho quentinho depois de um dia cansativo... Aiai, tem tantas coisas! Eu poderia ficar horas escrevendo, mas vamos deixar para os posts seguintes... hehe
Depois de muuuito tempo, cá estou eu para atualizar meu bloguinho.
Sempre penso em alguma coisa para escrever. Tenho mil idéias, fico desenvolvendo os textos na minha cabeça, acho que ficam ótimos, mas na hora de colocar aqui... Puf, some tudo!

Colunistas devem sofrer com isso, já que eles sempre têm prazos para cumprir. E se tem uma coisa que me enlouquece absurdos, é ser pressionada. Em qualquer sentido. Odeio ser forçada a fazer ou falar alguma coisa. Odeio que me apressem, que fiquem me cobrando. Enfim, odeio qualquer coisa sob pressão.

E outra coisa é que eu sempre tenho muitos começos de posts, mas na hora de finalizar... Puf (de novo), não vem nada!
É difícil, mas vou tentar não ficar tanto tempo sem aparecer por aqui de novo.