Começando o post...
Eu acho que todo mundo tem um karma na vida. O meu eu descobri no final de 2004, quando conheci o P (não é essa a inicial real do nome dele, mas vamos chamá-lo de P. P de Pangaré, hahaha!)
Nesse final de 2004, a gente ficou quase um mês e eu fiquei
No meio de 2007, a relação estava razoavelmente sadia. Sem briguinhas e com uma aparente amizade, ele sugeriu um encontro. Eu sempre tive medo desse dia. Medo de
Agora é a parte mais difícil de resumir, mas vou tentar. O encontro foi ótimo, não rolou beijo, parecíamos dois bons amigos. O que se seguiu foram várias sms bonitinhos dele, todo apaixonadinho, dando a entender que queria uma segunda chance. Como em 2004 eu fui muuuuito maltratada, nada mais justo do que eu sentir medo. Mas uma parte de mim tinha superado, tanto é que não senti nada por ele no encontro. Isso me deixou muito feliz e muito segura na hora de recusar os vários convites dele para sair.
Foram 4 meses de enrolação da minha parte. Ele me chamou para sair muitas vezes, mas eu sempre dava um jeito de evitar. Quando a maldade baixava, ficava assim:
P: Quer ir ao cinema?
C: Não.
Imagina receber um sms-resposta assim! hahaha
Ok, continuando. Eu não recusei tooodos os convites dele. Nesses 4 meses, a gente saiu umas 3, 4 ou 5 vezes, até que a tonta aqui caiu no papo dele. A gente ficou uma, duas, três. sei lá quantas vezes e começou a namorar.
Os primeiros 15 dias foram lindos. Casalzinho novo, ele me mimando, dizendo que tava feliz comigo. Mas não demorou muito para a gente voltar a brigar. Para encurtar a história, foram, no total, 3 meses de namoro, com uma tentativa de término no meio (da minha parte). Eu sempre ia aos encontros com os amigos e família dele, mas ele sempre fugia quando era o meu lado. Sempre já tinha algo marcado. Toda vez que a gente brigava, era eu que tinha que ir atrás para a gente conversar. Em todas as brigas, ele dava um jeito de botar a culpa em mim. Segundo ele, eu não era compreensiva, eu era egoísta, eu não me esforçava para o namoro dar certo, eu, eu, eu.
Chegou uma hora que eu cansei. Falei tudo o que tinha para falar e terminei. Depois do fim, a gente chegou a conversar umas 3 vezes por msn, mas era uma baixaria só. Ele ainda continuava a me culpar por tudo. Bloqueei o coió, e depois de meses bloqueado, acabei deletando da minha lista/ vida.
Dois meses depois do fim, recebi um e-mail dele me convidando para o aniversário dele ¬¬' Obviamente, não fui nem mandei parabéns. 6 meses depois do aniversário dele, ele deu sinal de vida no meu aniversário, mas foi uma conversinha rápida e nunca mais.
Esse ano, 1 ano e 2 meses depois de o namoro acabar, outro e-mail dele chamando para o aniversário. De novo, não me manifestei. Achei que ele ia desistir, mas...
Semana retrasada, exatos 18 meses depois do namoro-lixo acabar, recebi um e-mail dele. Enrolei 10 dias para responder e o resumo da ópera toda é: ele perguntou por que eu tinha sumido (por que será, né?), disse que queria saber se eu estava bem, que depois do fim do namoro a gente não tinha conversado, e ele queria me pedir desculpas, porque se arrependia da atitude dele. Perguntei o que ele esperava que eu fizesse e ele disse que dependia de mim. Aí eu dei risada, né, e botei logo um fim na palhaçada toda: falei que se dependia de mim, ficaria do jeito que está. Que se isso incomodava ele, ele podia considerar tudo "consertado". Falei que eu tava bem, que para mim tudo já tinha voltado ao seu devido lugar há muito tempo e eu não via motivos para a gente ter esse tipo de conversa tanto tempo depois.
Mereço, né? 18 meses depois!! Eu tou bem, para que vou querer remexer nessa história agora?
O pior de tudo é que essa aparição dele tá me fazendo pensar nele direto. Não tou balançada, mas é que sei lá. Toda hora eu me pego lembrando dos e-mails trocados, do motivo que fez ele aparecer agora, do nada. Meus amigos falam que ele ainda deve gostar de mim, mas eu tenho minhas dúvidas. E mais, eu dei a ele uma segunda chance e ele fez ainda pior. Terceira chance só se eu estiver muito louca, né?
Eu tenho amor próprio, mas ele parece que não. Quando eu tratava ele bem, ele não tava nem aí para mim (e isso inclui, principalmente, a época do namoro). Agora que eu quero distância e sou super seca com ele, ele fica atrás, se arrastando.
Acho que ele representa bem a frase que diz que quanto mais a mulher pisa, mais o homem gosta. E por que não encaixá-lo na frase "As pessoas só dão valor a uma pessoa quando a perdem" ?